domingo, 24 de setembro de 2006

Existem ótimos filmes!


Sútil, inteligente, delicado, apaixonante, profundo e acima de tudo muito bem feito!
Posso usar sem sombra de dúvidas esta frase para definir o filme “Breakfast at Tiffanny’s” baseado na novela de Truman Capote, que recentemente teve a sua biografia filmada para o cinema.(Ainda não vi), voltemos ao “Bonequinha de luxo” . . Ah sim, este é o título dado ao filme em português não poderia cair melhor.

Vale ressaltar que o filme tem atuações impecáveis de Audrey Hepburn e George Peppard além de uma trilha sonora maravilhosa.
Porque é sutil, inteligente, apaixonante, profundo e acima de tudo muito bem feito?
Bem, quem viu comente, quem não viu, corra e veja e vamos falar sobre este belo filme!
Segue abaixo algumas informações sobre o filme:

Título Original: Breakfast at Tiffany's
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 115 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1961
Estúdio: Paramount Pictures / Jurow-Shepherd
Distribuição: Paramount Pictures
Direção: Blake Edwards
Roteiro: George Axelrod, baseado em livro de Truman Capote
Produção: Martin Jurow e Richard Shepherd
Música: Henry Mancini
Fotografia: Franz Planer e Philip H. Lathrop
Direção de Arte: Roland Anderson e Hal Pereira
Figurino: Hubert de Givenchy e Pauline Trigere
Edição: Howard A. Smith

Elenco
Audrey Hepburn (Holly Golightly)
George Peppard (Paul "Fred" Varjak)
Patricia Neal (Tooley)
Buddy Ebsen (Doc Golightly)
Martin Balsam (O.J. Berman)
José Luis de Villalonga (José da Silva Pereira)
Alan Reed (Sally Tomato)
Dorothy Whitney (Mag Wildwood)
Stanely Adams (Rusty Trawler)
Claude Stroud (Sid Arbuck)
Mickey Rooney (Sr. Yunioshi)
John McGiver (Vendedor da Tiffany's)

Informações encontradas no site http://adorocinema.cidadeinternet.com.br

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

Rosebud (O Verbo e a Verba)

Essa música diz muita coisa,vale a pena compartilhar, não só a música, mas o meu momento.

Dolores, dólares...
O verbo saiu com os amigos
pra bater um papo na esquina,
A verba pagava as despesas,
porque ela era tudo o que ele tinha.
O verbo não soube explicar depois,porque foi que a verba sumiu.
Nos braços de outras palavraso verbo afogou sua mágoa, e dormiu.

Dolores e dólares.... rosebud

O verbo gastou saliva,de tanto falar pro nada.
A verba era fria e calada,
mas ele sabia, lhe dava valor.
O verbo tentou se matar em silêncio,
e depois quando a verba chegou,
era tarde demaiso cádaver jazia,
a verba caiu aos seus pés a chorar
lágrimas de hipocrisia.

rosebud, dolores e dolares...

Composição: Lenine / Lula Queiroga

segunda-feira, 22 de maio de 2006

Declaração de Amor

Se fosse para descrever do momento específico com muita e absoluta certeza não saberia descrever. Sei do pouco que me lembro que era escuro e viscoso, a cor e o cheiro pouco era a palavra repugnante.

Não tinha de fato nada de agradável ou heróico, era difícil, por pouco insuportável, nesta altura meu corpo desobedecia de maneira ríspida, foi nessa hora que caí.

Pouco ou muito depois acordei banhado em algo fétido e vital, custou para que eu ficasse em pé. No entanto a dúvida do que poderia ocorrer se ali ficasse fez me andar mais um pouco e foi de fato mais um pouco, meu corpo parou de vez, meu pensamento foi, sozinho fiquei, largado, jogado. Perdido, bem no centro de suas entranhas.

sexta-feira, 28 de abril de 2006

Noite

As nuvens começam a se carregar, mais lento se tornam seus movimentos.
Pela manhã o sol foi estupendo, não demorou para sair e nem pra se ir.

Ele caminhava lentamente pelas ruas, o seu andar parecia cansado, mas determinado como sempre.
As ruas estavam sujas, o ar mais poluído, o clima pesado, as pessoas com taquicardia, e com pressão baixa, apesar da alta pressão que são submetidas.
O olho do mundo observava, o esgoto entre e as ruas e a sujeira vazando das cabeças de alguns.
O caminhar ficou mais lento, ele chegou a entrada de uma espécie de beco, virou a direita, quase tropeçou em um saco de lixo, o cheiro era horrível, havia um animal morto dentro dele, tal cena o fez vomitar, ele prosseguiu logo depois beco adentro, estava mais curvado que o normal, seu liso cabelo, extremamente liso arrastava pela água que estava ali parada há tempos. No final do beco tinha uma coberta azul desgastada pendurada em cabos de antigas vassouras e em embaixo deste lugar quatro cachorrinhos recém-nascidos e dois gatos, um pouco mais ao lado dois potes com leite e um pouco de arroz, ao ameaçar entrar nesta quase cabana, um dos gatos pulou perto dos pequenos bichinhos, o outro saiu correndo na direção contraria.

Um trovão rompe o silêncio.
A chuva desaba.

Alguns momentos depois chega um homem bem velho, acompanhado pelo gato que correra.
- Quem tá ai?
O homem que estava agachado com um dos pequenos cachorros na palma da mão se levantou...
- Eu perguntei quem tá ai?
O homem coloca o cão no chão e vai na direção do velho homem, colocando em seu ombro a mão.
O velho retira a mão pesada do homem com rispidez e cai pela força utilizada e pela falta dela.
O homem o segura...
O velho se assusta, o gato mia.
A chuva não pára.
O homem abraça o velho.
O vento leva a coberta, os gatos correm, os filhotinhos começam a resmungar, e o velho aproveitando a chuva, deságua a chorar junto com a chuva no ombro do estranho homem, que ao perceber o que estava acontecendo, aperta os olhos como que segurando as lágrimas e eles assim ficaram.
O vento levou a chuva também embora, os dois continuaram abraçados. Os gatos retornam, o tempo continua a se abrir e a passar.
Os gatos bebem o leite, os pequeninos continuam a resmungando, a noite começa a chegar e os dois ainda estão imóveis.
A noite chega, o cheiro daquele animal morto é maior, chegando a ser quase insuportável.
O homem se levanta, delicadamente coloca o velho no chão, se aproxima dos animais e com sua grande e desproporcional boca começa a cantar. Os bichos aos poucos começam a se alegrar, é quase meia noite, estranhas pessoas caminham na rua, mas o homem deixou isso de lado pelo menos naquele momento e continuou a cantar, e a noite parou, parou para escutar.
O cheiro do animal morto aumentou exacerbadamente e todos trocaram de lugar.
O homem parou de cantar, se levantou e partiu na direção do sol que estava nascendo, com uma lágrima escondida em seu escondido rosto deixando para trás o corpo do velho ainda deitado.

Texto de 2004 com algumas alterações
Claudio Rosa

terça-feira, 18 de abril de 2006

É pra rir? Ou pra chorar?




Esse ano tá foda, to apanhando pacas.
Será que no final de tudo eu consigo queimar o cosmo...
HAHAHAHA!!!!!

O Pensador já disse:
É pra rir ou pra chorar? hahaha

segunda-feira, 3 de abril de 2006

O Pessimista. Escrita em 08/12/2000

Postada em 03/04/2006 - Em apoio ao que o J. Kagyn escreveu no http://infinitoparticular.blogspot.com/

Me designo o poço.
A solidão.
A imprudência.
E os erros do coração.

Me fecho.
Crio uma ilha.
Me tranco.
Num calabouço claudiano.

Que importa?
Nada...?
Não sei diferenciar.
Sinto somente as perdas.

Tenho confiança.
Não por mim.
Mas as tenho.
Pela necessidade de tê-las.

Sou fraco.
Sou pevertido egocêntrico.
Sou o nada.
E o tudo do meu ser depressivo.

Amar.
Sentir.
Já viu?
Me esqueci.

Minto.
A mentira mais cega que já existira.
Meu sentimento se é que ele é ainda meu.
Me conforta e descontrola.

O arrependimento das coisas mal feitas veêm
á tona.
E as desculpas surgem

Não liguem pra mim.
Não mais preciso disso.
Não mais...
Apenas finjo ser alegre.

Não me sinto bem.
Sinto falta.
Sinto falta do que tinha.
Unido ao medo de cometer
erros e perder o que ainda penso que tenho.

quarta-feira, 22 de março de 2006

Do ser e algumas definições

Da Literatura

Estive pensando muito sobre a literatura ultimamente, talvez tenha chegado a menos conclusões que antes e com certeza a menos conclusões que ela merece.Literatura palavrinha complicada, suave e ao mesmo tempo tão simples e com tanto peso.
O que é literatura?
Perguntinha sem vergonha nos colocada no primeiro ano da faculdade de Letras, não colocarei aqui uma definição de Terry Engleton ou de qualquer outro, não vem ao caso. Literatura é... literatura é...literetura é a...literatura é o que abrange tudo e todos os bem aventurados que se encantam e se entorpecem com as letrinhas embaralhadas num livro, num caderno, num monitor e outros lugares a magia colhida no campo leitura.Podemos também dizer que a literatura é tudo aquilo que o Aurelio escreveu, vejam se vocês lembram:
Literatura sf 1 Arte de compor trabalhos artísticos em prosa ou verso. 2 O conjunto de trabalhos literários dum país ou duma época.Lembraram? Tinha certeza que isso refrescaria a memória e esclarecia muita coisa a respeito do que é literatura.
Pois bem Literatura para Claudio Rosa, antes de qualquer coisa é: Uma via, um caminho, uma Terapia, um desejo, uma angústia, um namoro, como namoro é um trabalho, é uma briga, um flerte eterno, um amor platônico, é puramente amor, É tudo, é estudo, e como todo amor também é nada, é madrugada, é poesia, é vida. É sobretudo um Sonho!

Do Teatro

Estive vivendo teatro ultimamente, talvez mais tempo que eu imaginava e com certeza menos tempo que eu preciso.Teatro.
O que é teatro?
Um bando de alienados? Um bando de garotos que pensam que são artistas? Pessoas que não querem saber de trabalhar e viver com o bom e do melhor? Pessoas que baixam o santo e fazem um personagem ali na frente de todo mundo?
Não.
Teatro é paixão intensa e como toda paixão é perigosa, há tantos devaneios e deslizes no Meio!O teatro tem sim tudo isso. Como várias profissões possuem seus desafetos, a Medicina os tem, o Direito os tem, Brasilia os tem e lá tem muito mais!Teatro por Aurélio:Teatro sm 1 Edifício onde se apresentam obras dramáticas , óperas, etc. 2 A Arte de representar. 3 Coleção de obras dramáticas dum autor, época ou nação.
Pois bem teatro por Claudio Rosa é: Outra via. Outro caminho. Paixão, intensidade. Teatro é trabalho, trabalho muito árduo. Teatro são pessoas dedicadas, teatro é união. Teatro é raça! Teatro é estudo. É vida. É vivo!

Do Encontro. Poetizar e dramaturgar.

O Encontro acontece em mim.
SÃO CAMINHOS PARALELOS, SÃO DUAS PARTES DE UM CLAUDIO ROSA !
São organismos que preciso para viver. Para me tornar vivo a cada dia, no que chamo de vida.
São coisas independentes que sustentam minha sobrevivência, sem uma ter ligação com a outra e ao mesmo tempo ter todas. Sendo que a principal sou Eu. Ah... como é dificil sustentar duas casas, é desvairadamente prazeroso e trabalhoso. Estruturalmente é pratico, não poetizo dramaturgando e não dramaturgo poetizando! Essa é a Lei.

Do Claudio

Quero escrever e neste caminho como na vida, Amo. Amarei e desamarei inúmeros amores e não posso apagar, simplesmente apagar. Me apaixono. Me apaixonarei e desapaixonarei. Porque sou vivo! E como vivo sou sujeito a interferências, a amores, a paixões, a Aprendizados e não os negarei. Os acolherei.

Do Fim do texto

O começo.

sexta-feira, 10 de março de 2006

Continuando, REAÇÃO QUÍMICA DE CÚ É ROLA!


Paranoid Android
Radiohead

Please could you stop the noise, I'm trying to get some rest
From all the unborn chicken voices in my head
What's that...? (I may be paranoid, but not an android)
What's that...? (I may be paranoid, but not an android)

When I am king, you will be first against the wall
With your opinion which is of no consequence at all
What's that...? (I may be paranoid, but no android)
What's that...? (I may be paranoid, but no android)

Ambition makes you look pretty ugly
Kicking and squealing gucci little piggy
You don't remember
You don't remember
Why don't you remember my name?
Off with his head, man
Off with his head, man
Why don't you remember my name?
I guess he does....

Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great height
From a great height... height...
Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great height
From a great height... height...
Rain down, rain down
Come on rain down on me
That's it, sir
You're leaving
The crackle of pigskin
The dust and the screaming
The yuppies networking
The panic, the vomit
The panic, the vomit
God loves his children,
God loves his children, yeah!

quinta-feira, 9 de março de 2006

Reação química de...

De fato e com certeza não acordei bem.
Minha ilusão da noite passada não se consolidou.
Algo estranho e químico está partindo meu corpo frágil
Sinto minha hemorragia química aumentar.
Estranhamente aumentar

Não sinto mais nada
Minha pele mera cobertura.
Meu coração mero móvel.

Pensamento esvaziou-me
O acompanho
.O perco
Caio e não caibo em nada

Volto ao corpo
Me falta calcio
Não levanto
Quimicamente morto.

Não solto a idéia
Ela se solta de mim
Finalmente só.

Mera E Mero se casam
E me largam
Me substimam deitado
Fazem sexo tântrico em cima do meu nariz

Não rio.
Nem grito
Nem pisco
Tão pouco vivo.

quarta-feira, 8 de março de 2006

Uma espécie de arroto

Correndo, correndo, correndo de maneira absurda e confusa cai penhasco abaixo, o vento era tão forte, mais tão forte que cortava a pele, as gotas de sangue brigavam entre si e contra gravidade, lágrimas no começo de arrependimento, depois de contentamento. As rochas eram pequenas mas a cada piscar cresciam e cresciam, como a certeza da morte a se aproximar, bateu um desespero, mais uma dúvida, um galho, outro e na hora que chegava a felicidade...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Da dor no coração

Da longa amizade ao fim da estrada.
Engulo seco.
Delicie-se no melado feito em minhas costas.
Passe a língua,
Sinta meu gosto salgado.

Não sinta o prazer do meu olhar.
Fique com a dúvida da minha voz.
Permaneça com meu sentimento que te dei.

Da longa estrada uma luz fraca.
Semeio minha face com uma lágrima.
Deixo um sertão entre nosso caminho.
Um sorriso infundado para o Destino,

Não ria.
Fique na certeza.
Não mostre sua falha.

Do seu olhar em sua vida.
Olhe para frente.
Não se decepcione com olhares que você não conhece.

Não chore.
Não se lambuse.
E se precisar volte ao que era antes.

Da estrada, olho para frente.
Dobro e guardo a parte da amizade que me cabe.
Coloco em meu olhar o que você deixou de me ensinar.
E deixo em ti, vago, o meu lugar.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Vida

Subitamente chego a estrelas, ultrapasso as nuvens sem perceber, e sem ser percebido.
De repente os pássaros me notam.
Circundam-me, brincam, sorriem, conversam e mergulham
em um belo vôo rasante.
Sinto-me caindo, a sensação do vento em meu rosto é inigualável, o vento cria e descria formas, e suas crias caminham, voam por diversos caminhos.
Caiu em cima de uma montanha de gelatina, gelatina, gelatina.
Durmo.
Sonho com Estados em guerra, o Estado das drogas enfrentam o exercito das bebidas alcoólicas, esta guerra perdura há anos,
sem previsão para acabar.
O sonho muda como chocolate.
Me delicio com chocolate.
Afrodisíaco, afrodisíaco.
Bebo vinho, conheço as bacantes,
me apaixono por Baco.
Acordo.
Nasço.
Cresço.
Estudo.
Me apaixono.
Desapaixono.
Saiu de casa.
Me apaixono.
Perco emprego.
Me desapaixonam.
Arrumo emprego.
Perco.
Perco tudo.
Trilho outros caminhos.

Sonho e vida.
Sonho e vida.
Flerto com a morte.
Li os últimos pessimistas.
Estava pronto.
Estava indo.
Estava...
Escuro.Escuro.
Um oi.
Um carinho.
Uma atenção.

Eu tinha.
Eu tinha!
Eu tinha amor.
Amor.
Namorei,
Casei.
Tive filhos.
Sou velho agora.
Tenho meu amor, minha salvação ao meu lado.
Do meu apartamento, vejo o céu, converso com os pássaros, bebo vinho, e também como gelatina com os meus netos.
Converso com Baco à noite no meu quarto e junto com minha companheira, sinto o mesmo vento inigualável do meu rosto por todo corpo.
Sonho.
Claridade.
Claridade.
Estou indo.
Estou indo...

Ainda te amo meu amor.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

É melhor dor no coração que dor de cabeça depois.


“É melhor dor no coração que dor de cabeça depois”, esta frase dita por um grande representante da nova geração, aliás e infelizmente por um dos poucos rapazes de 21 anos que conheço que merece respeito, fica cada dia mais clara para mim.
É impressionante e triste como as pessoas estão perdidas envoltas, não melhor dizendo presas em seus próprios umbigos, se bobear elas fazem até algum tipo de oração para um espelho que reflete o umbigo:
Querido e belo umbigo perfeito, existe alguma possibilidade real para que a minha vida linda e maravilhosa fique mais bela e formosa do que agora?
Pelo amor de Deus!!!!
É nojento como o ser humano é egoísta, é nojento “disgusting” quem sabe assim eles entendem o que estou querendo dizer.
Hoje em dia ou é do jeito que as pessoas querem ou não é, não se pode ir contra qualquer tipo de idéia, que pronto se perde o amigo, e ganha se um inimigo, não se pode falar absolutamente nada, não se pode tentar organizar nada, não existe uma conversa saudável, apenas vamos fazer do jeito que dá e este jeito tem que ser o jeito da pessoa, o jeito egoísta, o jeito que ela quer...
Em menos de cinqüenta anos as coisas mudaram muito por aqui, os jovens simplesmente são a prova em maior crescimento da alienação e do egocentrismo exacerbado. MPB é coisa de intelectualóide, Beatles é coisa de quem não ama o nosso país, programas que investigam você cagando no banheiro e escutando o barulho da merda caindo é o máximo, George Orwell não consegue mais se virar no seu caixão, e a cada dia que passa os jovens, as pessoas vão ficando mais “atoladinhas” na vida.
Não sou o dono da razão.
Não sou um revolucionário.
Não como criancinhas.
Não sou bicha, maconheiro e não transformo o país num puteiro como já disseram um dia. E se eu fosse?Precisaria amar as pessoas como se não houvesse o amanhã e rezar dois pais nossos e uma ave maria e tudo estaria resolvido?
Não, não é isso.
Quero poder pensar.
Quero viver e não sobreviver.
Quero que minha esperança se torne realidade e que a dor no meu coração valha a pena!
Quero quer ter os meus ideais e ter arroz e feijão e um ovo frito.
Quero ter o suficiente para trabalhar com arte.
Arte sem dor no coração, no estômago, com amigos do meu lado!
Quero fazer o que amo!
Hoje, amanhã e sempre.
Quero ter a certeza que não terei dor de cabeça!
E dizer para todos e para mim mesmo, que existe o emplasto que cura este problema, que é só virar na esquina, que é só olhar nos olhos das pessoas que se poderá ver em cada olhar um respeito coletivo, que a Arte está por trás disso.
Sem dor no coração!
Sem dor.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Coletivo! Palavra que tem força por si só.
Coletivamente, mais uma vez, a arte superou mais um ano neste país. Sobreviveu com muita força e orgulho!Em algum lugar do Brasil, mais um grupo de teatro apresentou algum espetáculo. Assim como, num outro cantinho do país, um escritor, com esforços “ao cubo” e muito “amigocínio” publicou seu primeiro livro. Um cantor, em sua batalha, gravou seu CD ou apresentou seu show. Um pintor, com seu suor e tinta teve seu trabalho exposto. Olho na arte! A arte tem mais força do que se pode imaginar! ARTE! ARTE!
Mesmo assim é pouco. Muito pouco. A produção artística e os próprios artistas, precisam de mais união, se fundir em coletividade. Será lindo ver em 2006, escritores novos surgindo, cantores, pintores, grupos novos de teatro despontando, artistas e mais artistas!
Para quem ama a arte: façam coletivos, juntem-se, reunam duas ou três pessoas conversando, refletindo, filosofando... Porque arte é pensar! Arte é agir.
Coletivar é dar vida. Dar vida é arte e arte é viver.